
Para o desespero dos católicos, a sensatez venceu o pragmatismo.
Mas, porém, todavia, como tudo é atrasado aqui no terceiro mundo, a decisão do Supremo a favor da já ultra-restritiva Lei de Biossegurança não foge à regra e vem com atraso. Conseguiu-se enfim autorizar o que dez anos atrás parecia promissor. Ocorre que a própria Lei de Biossegurança veio com atraso. Limitou-se a autorizar o uso dos raros embriões que satisfaçam uma de duas condições - ser inviável ou estar congelado há mais de três anos. Isso efetivamente atrapalha a pesquisa tupiniquim, diante das leis de países mais avançados. Somos incapazes de decidir o que fazer em sincronia com a própria época. Ser país de terceiro mundo não é pecado. Mas querer ser país de terceiro mundo é burrice.